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Enquanto o RIG continua a evoluir, todas as dicas técnicas associadas também evoluíram. Abaixo está uma visão geral das últimas atualizaçoes das dicas técnicas para o RIG.
Essas novas dicas técnicas resumem todos os possíveis usos para o RIG, especificando as tolerâncias de desempenho para cada tipo de uso (limite de peso, diâmetros de corda compatíveis, normas...). Para casa uso, é apresentada uma tabela que fornece informações comparativas entre o RIG novo e o antigo.
O RIG é um descensor auto-blocante / dispositivo de rapel que pode ser usado tanto no cinto quanto na ancoragem.
O RIG pode ser usado por uma pessoa de até 150 kg, ou por duas pessoas em uma situação de resgate, de até 200 kg com fricção adicional.
A ponta livre da corda pode correr tanto na placa lateral reforçada, quanto no canal de fricção, dependendo do diâmetro da corda, da preferência do usuário, da posição do mosquetão de frenagem e da mão...
O sistema AUTO-LOCK do RIG 2018 automaticamente bloqueia a carga e retorna a alavanca para a posição de bloqueio. Antes de soltar a corda, o usuário deve garantir que a alavanca retornou adequadamente para a posição de bloqueio.
Dois métodos possibilitam uma rápida ascensão na corda para precisamente de posicionar na estação de trabalho.
Com o RIG na ancoragem, uma pessoa pode ser descida até a estação de trabalho, ou uma pessoa ferida pode ser evacuada. A corda deve passar por um redirecionamento na ancoragem.
O usuário nunca deve soltar a ponta livre da corda enquanto estiver operando a alavanca. (No RIG 2018, o usuário pode soltar a corda após ter certeza que a alavanca automaticamente retornou para a posição de bloqueio. No RIG anterior a 2018, o usuário não pode soltar a corda até ter posicionado a alavanca na posição B (posicionamento no trabalho).
Durante longas descidas e/ou com cargas pesadas, a velocidade deve ser reduzida para evitar o aquecimento excessivo do equipamento.
O RIG na ancoragem permite assegurar uma pessoa que está usando outro sistema de progressão.
O usuário nunca deve soltar a ponta livre da corda. O usuário deve sempre deve manter folga na corda entre o RIG e a ancoragem, para reduzir o risco de queda.
Para acesso desde baixo, o RIG permite o asseguramento de um escalador lead, que conecta a corda nos pontos de ancoragem intermediários enquanto escala.
O assegurador pode controlar a descida do escalador abrindo o manípulo, sem soltar a ponta livre da corda.
2. POSICIONAMENTO NO TRABALHO: DEIXANDO AS MÃOS LIVRES
O Sistema AUTO-LOCK da versão 2018 do RIG automaticamente trava a carga e retorna a alavanca à posição inicial.
Veja as certificações e outros resultados de testes para o novo RIG, assim como as últimas informações sobre o RIG Antigo.
Testes estáticos e dinâmicos no RIG
Os testes a seguir foram realizados em laboratórios, com equipamentos e cordas novas, certificados pelas normas atuais. Os resultados dos testes são fornecidos apenas para informação: eles podem ser diferentes com equipamentos e/ou cordas que estão gastas pelo uso, ou com outros tipos ou modelos de corda.
Testes de tração lenta feitos em diferentes cordas; o valor medido é a carga pela qual a corda começa a deslizar no dispositivo.
Testes de travamento de queda feitos durante as certificações EN 12841, EN 341, EN 15151 e NFPA, e testes adicionais da Petzl para cobrir situações excepcionais. Nota: todos os testes que foram realizados não são mencionados aqui, apenas foram citados aqueles que produziram informações pertinentes sobre a utilização do RIG.
Teste da certificação EN 12841 – Dispositivo em 1 m de corda, queda de 1 m em um longe de corda dinâmica de 1 m x 11 mm
Teste da certificação EN 341 – queda de 60 cm em 4 m de corda
Teste da certificação EN 15151 e testes adicionais da Petzl – queda de 2 m em 1 m de corda
Teste da certificação NFPA com massa rígida.
Testes adicionais da Petzl com manequim e cinto – queda de 60 cm em 3 m de corda.
Teste da certificação NFPA com massa rígida.
Testes adicionais da Petzl com manequim e cinto – queda de 60 cm em 3 m de corda.
Condições do teste:
Comprimento da corda: 1 m
Massa: 100 kg
Os valores apresentados são médios; eles variam dependendo dos modelos de corda utilizados.
Estes testes foram realizados usando uma tração lenta.
Situação de uso extremo:
Testes com quedas de fator 0,3 foram realizados com uma massa rígida de 150 kg: queda de 1 em 3m de corda nova. A massa pode ter diminuído após o teste. As forças de impacto obtidas nestas quedas estão entre 6 a 7kN, devido ao deslizamento da corda no dispositivo (em cordas kernmantel com baixo alongamento). Esses resultados são ligeiramente mais altos em cordas estáticas (por exemplo cordas certificadas pela NFPA Technical Use): de 0,5 kN a 1 kN.
O deslizamento na mão de bloqueio da corda é de mais de 100 cm. Estes testes mostraram a importância de limitar a folga na corda e de SEMPRE manter uma pegada firme na ponta livre da corda. Segurar a ponta livre da corda possibilita que o deslizamento no dispositivo seja minimizado.
No caso de uma emergência no trabalho, uma solução para evacuação rápida para uma única vítima é uma descida acompanhada, realizada por um colega de trabalho.
O RIG pode ser utilizado para controlar uma descida de 2 pessoas, com uma carga de no máximo 200 kg. Para um melhor controle, a corda deve passar por um mosquetão de fricção.
O resgatista transfere o peso da vítima para o descensor do resgatista, e então controla a descida.
Exemplo de uma técnica para transferir o peso da vítima:
Quando a corda está tensionada, o mosquetão e o dispositivo são mantidos na posição por causa da tensão.
Mas quando a corda não está tensionada, o dispositivo e seu mosquetão podem se mover e ficarem posicionados incorretamente. Portanto, há um risco de atrito com a trava, ou de uma sobrecarga entre o dispositivo e o ponto de ancoragem do cinto.
Os riscos mais importantes a se considerar
Recomendações sobre o mosquetão e acessórios
- Use um mosquetão Am'D e uma barra de posicionamento CAPTIV
- Escolha um Sistema de trava adequado ao seu uso
Am’D
A assimetria do formato D possibilita uma boa distribuição da carga e ajuda a resistir à cotação do mosquetão. Para esse uso, há somente um dispositivo para conectar, então uma ampla abertura e uma grande capacidade não é necessária.
CAPTIV
• Em dispositivos com patilha de segurança, a corda pode ser inserida sem retirar o mosquetão, então é possível fixar o dispositivo no mosquetão com a barra CAPTIV.
• O CAPTIV limite o risco de posicionamento incorreto do mosquetão.
• O mosquetão é mantido na posição escolhida pelo usuário, por exemplo com a trava na placa móvel lateral do I’D.
• O risco remanescente de fricção entre a trava e o ponto de ancoragem do cinto deve ser monitorado pelo usuário. A importância é maior ou menor, dependendo da situação e do sistema de trava usado.
• Regularmente verifique se o mosquetão permanece com carga no eixo principal, especialmente quando ele é recarregado após ter sido descarregado.
• Com um mosquetão de travamento automático, cerifique a cada abertura e fechamento se a trava está completamente fechada.
• Instale o mosquetão com a trava voltada para si, (no lado da placa móvel lateral), para evitar pressões acidentais na trava pela estrutura, em caso de passagens apertadas ou movimentos falsos.
• Evite qualquer pressão ou fricção que possa danificar ou abrir a trava, e/ou causar a abertura do gatilho.
• No trabalho, utilize um segundo sistema de asseguramento, além do seu sistema de progressão.
Confira todas as dicas técnicas para o RIG no site da Petzl