No olho do ciclone Catarina

31/03/2004 por Neyton Reis Filho Artigos

Sexta feira, entre sete e trinta e oito horas da manhã encontro-me em meu apartamento, preparando mais uma saída de cânion. Simultaneamente acompanho o primeiro noticiário da manhã e a previsão meteorológica pela TV. O comentarista do tempo diz que

Como sempre, guardo para mim tal informação para quando chegar á base dos cânions aos quais me dirigia e, junto com outras informações, formar idéia sobre o comportamento do tempo e os riscos. 


Os relatos do pessoal da região, são extremamente importantes para se reunir parâmetros de avaliação que , junto com o nível dos rios, meteorologia e um pouco do quê conheço de cânion iria fornecer um conjunto de informações a fim de poder ir com tranqüilidade ao intento de transpor o cânion Malacara. 


Tudo apontou numa direção segura em relação ao tempo. Além desta coletânea de informações que apontava numa travessia normal, um de meus clientes que é instrutor de vôo de Páraglider e Kaitsurf, excelente conhecedor e estudioso do clima e do tempo, também observara a meteorologia e dava relatos mais sólidos, de tempo firme e com uma previsão de 2 milímetros de chuva naquela região, a dos cânions de Praia Grande, entre Cambará do Sul e Torres, bem aonde se encontra a divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 


O grupo que eu liderava compreendia um total de 10 pessoas, incluindo a mim e mais os amigos Álvaro Picoral que é um graaaande companheiro de indiadas, a Ana Paula que entrava em cânion pela segunda vez, o Pedrão que já estava em sua segunda incursão, o Alex Flecha Ligeira, o Álvaro representante dos correios nacionais, o "Fumaça" ( que sabe tudo de voar, de tempo, clima e de lavar louça também), e a "Viví" que apesar de parecer uma menininha frágil mostrou-se como uma super e forte batalhadora e amiga, auxiliando quando foi preciso; meu terrível e destemido dentista e companheiro de outras indiadas e conquistas, Augusto, que idem, foi de forma crucial importantíssissímo em tal evento, além da grande guerreira Jessica que vindo da Austrália para visitar a América do Sul, e, tendo pouquíssima facilidade com a língua portuguesa, ou, sequer com alguma técnica, nos acompanhou participando de maneira extremamente brava dentro desta aventura. 

 

Nossa base era o Hotel do Sérgio, que sempre abriga a mim e meu pessoal nestas incursões à Praia Grande, onde pernoitamos de Sexta dia 26/03 para Sábado 27/03. 


Depois de um excelente café da manhã dirigimo-nos divididos em três táxis até o alto da serra do Faxinal, frente ao Parque Nacional de Aparados da Serra, lugar onde se iniciou uma caminhada de aproximação de 5,5 quilômetros até o cânion. 


Já eram aproximadamente treze horas quando realizávamos o primeiro trabalho de corda, descendo por um rapel (Técnica de descenso por corda fixa) fácil, em meio a vegetação do cânion Malacara. 


Tudo bem e estávamos realmente bem, fora alguma bolha aqui e ali que "remendadas" não traziam problemas ao grupo. 


Seguimos caminho entre rampas de pedra e blocos quebrados num percurso pequeno que nos consumiu algo mais que quarenta minutos até o próximo trabalho de corda, onde o grupo precisou transpor, através de outro rapel, uma cachoeira de 55 metros de altura. Neste ponto, um a um, todos foram descendo controladamente . As meninas mais inexperientes foram agraciadas pelo fato de descerem sem as mochilas que ficaram para trás para serem levadas pelos mais antigos e fortes. 


Normal, até que sobramos eu e o Álvaro Picoral; 


Canionista de várias outras incursões o "Picoral" é um sujeito daqueles com o qual se pode contar a todo momento, porém, carregado e incumbido de levar a sua mochila e mais a da colega Australiana viu-se em uma "roubada" ao não perceber que a mochila da colega, que ia junto a uma corda de individual de sua cadeira de segurança, ficara presa entre os galhos de uma pequena árvore abaixo de si mesmo e, para completar, sua perna também ficou enroscada entre a mochila, a árvore e a própria corda. 


Fui obrigado a realizar uma intervenção direta e um pequeno resgate, descendo pelas mesmas cordas que este utilizava até que pudesse alcançá-lo, coisa de dez metros abaixo das ancoragens, mas, graças, não tive grandes dificuldades em prestar auxilio tendo, de imediato, conseguido livrá-lo da situação embaraçosa em que se encontrava, Alvaro já sem forças e de cabeça para baixo, me rendeu boas gargalhadas, 40 metros acima do solo. 


Feito isto ainda tive de retornar corda acima para liberar as individualizações e equalizações das ancoragens, buscando, tanto meus pertences, como também a mochila da Viví que havia ficado junto á minha. 


Vencido este pequeno tropeço juntei-me aos demais e em meio a mais algum divertimento às custas do amigo Álvaro, que desmentia ter chamado por sua mãe no momento do incidente, retomamos nossa descida. 


Não andamos muito até ter de transpor nosso próximo obstáculo de desescalada, um escorrega-bunda meio delicado. O lance tinha de ser feito com cuidado e precisão pois o escorregão possuía destino certo, o erro acabaria rendendo uma queda para um lado de aproximadamente ums três metros sobre blocos de pedra quebrados e para outro de ums dez metros sobre um bocado de água, também com alguns blocos quebrados. Desci primeiro e fomos nos ajudando um a um até que todos passassem. 


Chegamos ao lugar de acampamento por volta das quatro horas da tarde, distribuídos em três pontos num lugar que chamo de Olimpo, por ser alto e protegido do rio e do vento e, por ser um bom lugar para se acampar, mesmo em dias de chuva forte. 


Jantamos, mentimos um pouco e conversamos sobre o dia que passou e sobre o que viria pela frente. 


Estávamos bem, muito bem! Alimentados, abrigados, aquecidos e o que tínhamos de cânion pela frente, mantivesse-se o tempo firme, seria normal e corriqueiro, ao menos para mim. 


Só após todos irem se recolher é que montei minha rede de selva, num lugar típico de cânion, sem a mínima possibilidade de montar-se uma barraca ou realizar-se um bivaque ao chão. Fiz com que todos ficassem distribuídos em lugares protegidos e altos, sobrando para mim o lugar mais próximo do rio, porém, onde eu podia acompanhar seu nível caso começasse a chover . Ali, ao lado de nossa cozinha, montei meu cafôfo e deitei-me. 


Após ter dormido aproximadamente uma hora (já eram umas onze e quinze), tive de levantar-me, e, também o Álvaro de sua rede, a fim de estender novamente nossas toldas que haviam soltado alguns estaios devido ao vento. Fizemos isto e novamente nos deitamos. Não demorou muito para que novamente tivéssemos de repetir a ação, porém com um pouco mais de vento que, já aí, jogava a água da cachoeira para todos os lados molhando nossos sacos de dormir, e minhas roupas. Embora não muito conformados deitamo-nos novamente e conseguimos dormir um pouco mais. 


Fui acordado por um movimento abaixo de minha rede que, acreditei, havia cedido, abri a tela da mesma e vi sobre o solo uma grande onda levando todo meu material, minhas inseparáveis botas Trilogia que recebí como patrocínio do amigo Miltão Snake, meu super-hiper-triper protectivo capacete Ecrim Rock Petzl que me foi fornecido pela Serelepe através dos amigos Francisco Chorroarim, Roberto e Maria Ester, e minha mochila cargueira. 


Era uma enxurrada! 


Desci imediatamente do meu ninho e, de forma meio desesperada, consegui ainda pegar a mochila e um pé de minhas botas atirando-os para fora d'água e buscando, por sorte, meu saco de dormir que já tinha sido arrancado da rede e com ele tudo o que ali havia, meias, polainas, primeiros socorros e algum lanche. Neste momento corri até o lugar onde os Alvaros e a Jéssica (nossa amiga australiana ), estavam deitados e entre bate queixos e rajadas de vento e água conversávamos no intuito de ir buscar um lugar mais protegido e mais alto. Foi aí, numa desabalada continuidade de sons de água, vento e árvores quebrando que ouvimos a pequena distância de nós um enorme bloco de pedra atingir a água, fazendo com que primeiro nos alcançasse uma onda causada pelo impacto do bloco, depois, por terra e cascalho que nos atingiram como uma chuva de pedras enquanto protegíamos nossas cabeças com braços e mãos. 


Não faltava mais nada para soar o alarme! 


Vamos abandonar tudo e sair daqui!!!!! 


Fui objetivo e direto, não podíamos mais permanecer naquele lugar! A tempestade que se armava parecia não ter mais fim crescendo terrivelmente os estrondos de pedras e árvores quebrando e caindo. A força da água e as rajadas de vento intenso eram realmente descomunais o que nos deixava apreensivos. 


Eu jamais havia visto coisa parecida dentro ou fora de um cânion. 


Rapidamente subimos a fim de nos reunir ao resto do grupo no topo do primeiro Olimpo, um lugar mais alto, onde encontravam-se acampados o Augusto, a Ana Paula, a Viví e o Fumaça. Conversei também com estes e perguntei se estavam bem, e estavam, apesar de assustados. Ainda estavam secos e perguntei se gostariam de permanecer naquele lugar ao invés de ir ao próximo Olimpo, nossa última possibilidade de reunir o pessoal num lugar bem mais elevado, mais protegido do vento e bastante longe do rio. Opinaram que sim, preferiam ficar, porém, uma lasca de pedra do tamanho de minha mão caiu da parede sobre a tolda da rede da Vivi. 


Outra gota d'água e fim de conversa! 


Vamos embora para o segundo Olimpo reunir todo o grupo onde estavam o Flecha (Alex) e o Pedrão! 


Ali chegando outra surpresa, as duas redes de selva usadas por eles encontravam-se debaixo de uma grande árvore que caiu sobre elas. A sorte dos mesmos em não estarem dentro destas foi a de o amigo Flecha ter tido sua tolda arrancada da rede pelo vento e num momento de bom senso, ter chamado o amigo Pedro para baixo de uma parte negativa da parede, ao seu lado e onde estava a caverna que posteriormente nos abrigaria por todo o final da noite. 


Com certeza a mão de Deus esteve presente pois, segundo o relato dos dois amigos, desde o abandono da rede não se passou mais de 5 minutos até que a enorme árvore tombasse e, não fosse isto, teriam sido esmagados. 


Fomos nos acomodando abaixo da parede, numa pequena gruta que possuía uma altura e profundidade menores que um metro, e ainda, afunilada. Só conseguíamos ficar se os pés estivessem do lado de fora, dentro da água de uma enorme poça que se formava pela chuva torrencial e pelo que escorria da parede acima de nós. 


Foram horas de apreensão onde tivemos de passar amontoados e molhados, cobertos com nossos anoracks e sacos de dormir ensopados. 


Das três horas da manhã até às oito horas da manhã o vento e a chuva não nos deu trégua. As paredes vertiam água por todos os lados formando cachoeiras em qualquer lugar para o qual se olhasse. Era bastante assustador e ao mesmo tempo preciso que eu mantivesse o ânimo de todos, lembrando que estávamos bem, todos juntos, num lugar alto protegido do rio e do vento, possuíamos comida, e nenhum de nós estava machucado. 


Tínhamos de ter paciência. 


E foi assim que conseguimos passar a noite, numa pequena caverna que nos permitiu até aquecer água e fazer um delicioso e animador café com leite para aquecer nossos estômagos e corpos. 


Durante toda a noite a partir daí ouvimos o incessante vento e as rajadas de água trazidos por ele. A destruição acontecia a nossa volta num ato de fúria da natureza. O som das pedras que a turbulenta força da água levava era surpreendente. 


Lá pelas oito e meia da manhã fiz uma nova ronda (já o havia feito uma meia dúzia de vezes) e, com a chuva diminuída, pude perceber o nível do rio baixando. 


Sinal tranqüilizante! 


A calma e a paciência, mais do que o rio baixar, continuavam sendo o que precisávamos. Agora era apenas questão de tempo para iniciar a subida e sair do Malacara. 


Foi só lá pela uma da tarde que consegui ver realmente o nível do rio Malacara baixar significativamente e então o Amigo Augusto sugeriu uma saída pela tangente, já que o caminho que fizéramos estava ainda sob forte queda de água formada pelo rio forte e turbulento. 


Augusto subiu pelo lado direito do cânion e costeando a parede sobre árvores de grande porte caídas e transpondo pequenas passagens d'água conseguiu alcançar o local por onde sairíamos. Teríamos de atravessar somente uma vez o rio e sua correnteza. 


Retornamos eu e Augusto ao acampamento lá pelas duas da tarde e então reunidos sob uma tenda feita com a reunião das toldas que resistiram á intempérie fizemos a primeira refeição do dia. 


Era nosso café da manhã que foi servido com suco em lugar do café pois não tínhamos mais as panelas levadas pela torrente que avassalou nossa cozinha e meu acampamento. 


Feito isto estávamos com energias repostas para iniciar nossa saída, o que foi iniciado após recolhermos a bagunça e reorganizarmos o grupo para a subida. 


Repetimos o percurso descoberto pelo Augusto e tomamos caminho subindo as encostas com facilidade embora com algumas passagens críticas e escorregadias até que tivéssemos de realizar nossa única travessia de rio. Como era um bocado estreito o lugar onde deveria se realizar a travessia esta possuía um afunilamento que criava boa correnteza obrigando-me a instalar uma corda para realizar a passagem. Fiz isto laçando uma pedra do outro lado do rio e o Augusto prontificou-se a realizar a passagem guiando o grupo. Rapidamente todos passaram o rio utilizando suas cadeiras de segurança ligados por uma conexão à corda ficando só eu, por último, para recolher as ancoragens e realizar a travessia sem dificuldades. 


Dali tivemos mais coisa de quarenta minutos até o topo do cânion escalando um braço forte do Malacara até a parte superior de seus paredões. 


A chegada ao topo do cânion foi comemorada com uma salva de palmas que aumentava à cada um que surgia, o sentimento de alívio era realmente indescritível e extremamente bom minha responsabilidade sobre o grupo era grande e, para mim, com certeza a comemoração foi de forma muito saborosa. 


Todos nos abraçamos ums aos outros e cumprimentamo-nos por ter vencido um enorme desafio colocado á nossa frente por conta da natureza. 


Tudo parecia resolvido, bastaria a caminhada de retorno até a estrada e encontrar os táxis que eu, ali no topo do cânion, solicitaria através de celular num ponto que teria facilidade de sinal garantida e de qualidade. 


Caminhei até um ponto mais frontal em relação á cidade praia de Torres, donde eu ficava de frente com Praia Grande tendo Torres ao fundo. 


Para minha completa surpresa não obtia sinal para realizar ligação e permaneci tentando sem sucesso durante mais de 40 minutos até desistir. 


Juntei-me novamente ao grupo que, já dividido em dois, tomara caminho em direção à estrada. 


Já eram oito da noite quando alcançamos a guarita do Ibama na entrada do Parque Nacional de Aparados da Serra. Estranhei muito fato de não haver movimento na estrada. Nada de trânsito, nada de carros. 


Seguimos até a portaria do parque onde através de rádio poderíamos buscar algum transporte através de rádio e fomos recebidos pelo senhor Maurício que nos acolheu. Explicamos a ele a situação do grupo e que tínhamos necessidade de ir até Praia Grande. O guarda parque tentou através de seu rádio solicitar algum transporte e não obteve sucesso. Restava a tentativa de depois de sete quilômetros de caminhada alcançar o posto de ICMS e de lá tentar algum contato. Prontificaram-se os Alvaros que em meio a noite fria e ventosa sumiram na escuridão da estrada em direção ao dito posto. 


Eram já vinte horas e quarenta minutos. 


Nosso já amigão Maurício, que nos acolheu, permitiu que usássemos seu fogão para aquecer um pouco d'água para tomarmos café o que foi muito bem vindo. 


A espera foi árdua. No posto do Ibama, completamente molhados, deixávamos uma poça d'água que, de nós, vertia. 


Só ouvimos sinal de vida ás duas horas da manhã quando os amigos Alvaros retornaram. 


Eles tentaram por longo tempo e sem sucesso o contato com Praia Grande e só conseguiram descer a serra para buscar um de nossos carros de apoio através de uma carona lá pela meia noite. 


Desci a serra com o Álvaro, a Viví e a Jéssica indo em direção á saída do Malacara e até minha Toyota 4 X 4 que lá ficara para nos resgatar após a travessia. 


Busquei-a e retornei á cidade, deixando no hotel a Jessica e o Álvaro que já não conseguia mais manter abertos seus olhos tão grande o cansaço. 


Retornei ao topo da serra eu e a Viví que, mais uma vez, neste momento, apresentou grande força de vontade e energia, assumindo o carro do Álvaro e seguindo-me até nossos amigos na guarita do Ibama. 


Recolhemos nossos amigos lá pelas duas e quarenta da manhã e conseguimos durante a descida da serra avisar nossas famílias que estávamos todos bem e seguros. 


Ao chegar em Praia Grande nos encontrávamos numa cidade fantasma, cheia de árvores caídas, sem luz e sem gente pelas ruas. 


Por Deus, entramos no hotel e caímos na cama. 


O Álvaro e a Jéssica que eu havia deixado em Praia Grande, sem luz, dormiam , cada um em um sofá da recepção do hotel. 


Só acordei ás nove horas da manhã e fui ao café. 


Fui recebido por um grande sujeito, o Sérgião, proprietário do hotel que depois de me encher de abraços e beijos mostrou-me no jornal as imagens do ciclone (ou como os experts no assunto quiserem chamar) e da devastação deixada após sua passagem. 


Só aí caiu a ficha! 


Tínhamos através do bom senso, da solidariedade, do trabalho em grupo e da união, vencido um gigantesco ciclone do qual não tínhamos a mínima ciência. 


As imagens da destruição a partir de praia grande iniciava com destelhamentos e árvores caídas, passando por postos de gasolina destruídos e casas tombadas e galpões e fábricas aos pedaços. Mesmo a BR - 101 encontrava-se coberta por eucaliptos, pinheiros e figueiras aos pedaços. 


Nosso final de semana terminou numa Segunda feira ensolarada e de calmaria que nos faz agradecer dia a dia desde ali a mão de Deus que esteve sempre nos protegendo. 


Obrigado bela vida! 


Neyton Reis Filho 


Porto Alegre, 31 de março de 2004 


O grupo que participou nesta "indiada" compreendia dez pessoas formado pelo guia Neyton Reis, o Alvaro Picoral, o Augusto Dos Santos, a Ana Paula, a Viviane Rodrigues, o Graziano Vendrusculo ( Fumaça), a australiana Jessica, o Pedrão Neto, o Alex Aguilera (Flecha Ligeira mão amiga) e o Álvaro Freitas. 


Neyton Reis tem 40 anos de idade, Gaúcho, natural de Porto Alegre é proprietário da Montanha Equipamentos nesta cidade, pioneiro no comércio de equipamentos de de montanhismo no estado do Rio Grande do Sul, além de navegador e chefe de equipe de resgate Trí-Campeão brasileiro de balonismo tendo participado em três campeonatos mundiais como representante do Brasil na maior equipe de balonismo já formada na América do Sul em viagens pelo Japão, Áustria e Alemanha. É socorrista de montanha formado pelo COSMO - PR, Bombeiro voluntário e Monitor da FFS (Federação Francesa de Espeleologia e Canionismo). Tendo também em seu histórico lecionado 25 cursos de técnicas verticais na Escola de Bombeiros do Estado e 12 cursos de canionismo nos cânions de Aparados da Serra e Serra Geral, realizando em sua trajetória 203 incursões a cânion seja conduzindo grupos, ou realizando conquistas como a do Josafáz (Aratinga), maior cânion do estado (14.900 metros de extensão), paredes e ascessos como as do cânion Amola faca e Boa Vista (em São José dos Ausentes) e Índios (Praia Grande), entre outros. 

 





Sobre o autor: Neyton Reis Filho


Neyton Reis Filho